Quando decidi que meu próximo passo na carreira seria o Master of Science in Behavioural Science, me vi diante do comecinho de uma jornada trabalhosa para cumprir uma série de pré-requisitos (e isso apenas para se candidatar a uma posição).
Um desses pré-requisitos é o que chamam de statement of purpose, ou mission statement. É uma carta onde você conta para instituição pra onde está se candidatando por que faz sentido pra você ingressar no programa. Assim a instituição avalia, a partir de seus próprios critérios, se gostaria de ter você lá dentro. É claro que há ainda outros elementos em jogo: o coeficiente de rendimento (CR, ou GPA) na faculdade e em outros cursos de pós-graduação, as cartas de recomendação, a prova pra comprovar o nível do inglês etc.
Escrever um statement of purpose é uma experiência única. Não é algo simples. Envolve muita reflexão sobre passado, presente e futuro, e uma grande capacidade de resumir de forma clara muita informação em poucos parágrafos. Ter certeza de que o que está ali reflete de fato sua motivação, propósito e visão de futuro.
Depois de revisar muitas e muitas vezes e finalmente chegar a uma versão final, é gratificante ver o resultado. Poder se identificar, e ter no documento um norte que te ajuda a sempre lembrar dos motivos pelos quais você chegou onde chegou. Dá orgulho, um senso de direção que faz tudo fazer sentido e retroalimenta minha motivação a cada vez que releio.
O meu statement of purpose foi escrito há uns seis meses e fica afixado na parede de casa pra eu nunca me esquecer dos motivos que me levaram a tomar as decisões que tomei. Hoje decidi “afixar” ele aqui também, com mínimas edições. Afinal, ele é talvez o melhor texto pra explicar o contexto em que o blog foi criado.
Então, lá vai:
Leia mais »