100 dias atrás, desembarquei em Londres. Mudei pra cá temporariamente pra me dedicar a uma das decisões mais importantes de carreira e de vida: meu treinamento como cientista comportamental.
Olha, nem sei que palavras escolher pra descrever esses dias. Se soubesse, seriam palavras cuja soma é positiva. Muito positiva. Tá tudo acontecendo ao mesmo tempo, mas tá dando pra navegar. Lugares, idioma, sotaques, cultura, normas sociais, pessoas, situações, o clima. E agora enquanto escrevo me toquei que, desses 100 dias, em 19 estive em isolamento social1.
Protagonizando e dando razão a isso, a experiência acadêmica. Novos conceitos, ferramentas, maneiras de ver o mundo. Uma régua colocada lá em cima, reading lists intermináveis, discussões e ideias sem fim. Estar rodeada de pessoas muito inteligentes e dedicadas. Aquela sensação tem me acompanhado todos esses dias: quanto mais sei, menos sei. Sabe muito esse tal Sócrates. (Pera. Ou nada sabe ele?)
Sem mais delongas, vou agora me esforçar pra entregar o que prometi a você no título: um resumo do que consiste o core do treinamento de um cientista comportamental.
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